Enquanto delirava,
Falou todos os segredos,
Expôs todas e verdades
Revelando vontades,
Deixou que o cheiro do pecado
De todo inundasse o espaço.
Tocou o corpo sem pudores,
Mordeu onde a tanto desejava.
Beijou sem obedecer regras,
Deu-se mais que sempre.
Depois teve mais que nunca.
Quando saciada a vontade...
Sentido-se animal
Entregue por instinto ao Cio,
Sem nenhuma restrição
Limpando a boca,
Vira pro canto e adormece
Entregue à exaustão.
Se por acaso
Depois alguma explicação pedida for,
Nada haverá por resposta.
Se não que esteve entregue
Aos sonhos e delírios.
Copyright©soempalavras
21182207012
Nenhum comentário:
Postar um comentário